No Brasil, a doação de órgãos e tecidos acontece somente após a autorização familiar. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em uma lista de espera única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Um único doador pode salvar até dez vidas. A doação inclui córneas, rins, fígado, pulmões, coração, pâncreas, intestino, além de pele e ossos.
Apesar da importância da ação, as filas de espera para receber um órgão ainda são longas no Brasil e a taxa de recusa das famílias segue elevada — cerca de 44%.
Conversar com a família sobre a doação de órgãos é essencial, pois muitas pessoas ainda desconhecem a importância desse gesto. É necessário conscientizar a sociedade sobre os benefícios da doação de órgãos e a importância de manifestar essa vontade em vida, para que a família possa respeitar essa decisão.
A decisão de doar os órgãos de um ente querido falecido não é fácil para a família, pois envolve lidar com a perda e tomar uma decisão importante em um momento delicado. No entanto, quando a família sabe da vontade do doador, a conversa e a decisão se tornam mais tranquilas.
É importante ressaltar que qualquer pessoa pode decidir ser um doador de órgãos. A doação pode ser realizada por qualquer pessoa, desde que em vida tenha manifestado essa vontade ou que a família autorize após a morte.
Para saber mais sobre doação de órgãos acesse: www.abto.org.br