O Clube da Esquina, um dos movimentos musicais brasileiros mais importantes, pode se tornar um Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais. O Ministério da Cultura liberou, em dezembro, a captação de R$ 1,6 milhões com objetivo de viabilizar o processo, mas a informação só foi divulgada nesta semana.
Surgido na década de 1960, entre as ruas Paraisópolis e Divinópolis, no bairro Santa Tereza, região Leste de Belo Horizonte, o Clube da Esquina nasceu da amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Márcio e Lô Borges. O movimento musical, que também contou com nomes como Toninho Horta, Beto Guedes, Fernando Brant, Wagner Tiso, Tavinho Moura e Ronaldo Bastos, ficou eternizado por sua inovação e influência. Além disso, foi responsável pela criação de dois álbuns icônicos que marcaram a história da música brasileira: ‘Clube da Esquina’ e ‘Clube da Esquina 2’.
A captação de R$ 1,6 milhões para que o clube se transforme em um patrimônio imaterial será viabilizada pela iniciativa privada, prevista pela Lei Roaunet. Esse valor será destinado a atividades voltadas à preservação, documentação e promoção do Clube da Esquina, como oficinas, exposições e campanhas educativas. Além do processo, que busca tornar o Clube um patrimônio, que corre no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG),deverá ser feito pedido de registro ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nos próximos meses.
Com informações do BHAZ