A Vida Veg quer crescer de 1% para 10% a sua fatia no mercado de leites vegetais até o final de 2026 — e chegar à liderança até 2028. Para isso, a empresa investiu R$ 10 milhões na ampliação da sua fábrica em Lavras. A produção mensal aumentou cinco vezes — passou de 200 toneladas para 1.000 toneladas/mês. Agora, a empresa investiu R$ 10 milhões para ampliar a produção, concluída em 2024. A capacidade produtiva mensal passou para 1.000 toneladas.
“Aumentamos a capacidade produtiva em cinco vezes, e o espaço físico foi triplicado. Investimos em tecnologia para melhorar ainda mais nossos produtos em sabor. Foram instalados equipamentos mais modernos e eficientes na produção de bebidas, tanques de fermentação e equipamentos de homogeneização de cremes e pastas, e ampliamos as câmaras de estocagem”, diz Álvaro Gazolla, 39, um dos fundadores da marca.
Histórico
A Vida Veg foi fundada em 2015 por Gazolla e Anderson Rodrigues. Gazolla era sócio da Verde Campo, marca de produtos lácteos que foi pioneira no Brasil em lançar iogurtes com whey protein, iogurtes zero lactose e iogurtes para crianças sem conservantes. A fábrica, que no passado havia sido um laticínio, produzia 500 quilos por mês, e o principal produto eram iogurtes à base de coco, arroz e amêndoas. Essa unidade fabril funcionou até 2020 e tinha capacidade produtiva de 20 toneladas por mês. Em 2020, uma nova fábrica foi inaugurada, e a capacidade de produção foi ampliada para 200 toneladas mensais.
A empresa tem um catálogo de cerca de 50 produtos à base de plantas no portfólio. Entre bebidas e alimentos, a marca produz queijos, leites, iogurtes, manteiga, cremes e requeijão, entre outros. Os produtos são vendidos para o food service (padarias e pizzarias, entre outros) e podem ser encontrados em cerca de 6.000 pontos de venda (supermercados, lojas naturais, empórios, etc.) e no e-commerce de parceiros. A empresa não vende diretamente ao consumidor final. Em 2024, a empresa faturou R$ 85 milhões. O lucro não foi divulgado.
Fonte: UOL