Símbolo de resistência da classe artística, a Lei Paulo Gustavo (LPG) aprovada em julho de 2022 e regulamentada em maio de 2023, disponibilizou R$ 3,8 bilhões de recursos para execução de projetos em todo território nacional.
Em dezembro de 2023, a Lei Paulo Gustavo beneficiou 90 artistas de Lavras, com um investimento de R$ 907 mil. A lei é uma ferramenta para promover a democratização da cultura e incentivar a economia local.
O público lavrense já começou colher os benefícios advindos destes recursos. Nesta quarta-feira (8), foram lançados na Casa da Cultura, com recursos da lei, três documentários produzidos pela cineasta Giselle Tronquini e o historiador Geovani Németh.
O público pode conferir a exibição dos filmes “Prof. José Luiz de Mesquita e a Preservação da Igreja do Rosário de Lavras”; “A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a herança cultural da comunidade negra de Lavras” e “Verônica e Sant’Ana: A redescoberta dos patrimônios culturais de Lavras”.
O lançamento integra o projeto “UFLA Faz Extensão”, responsável pela realização do Encontro de História, evento promovido por professores e estudantes da instituição conjuntamente com historiadores locais. A proposta incluí a realização de palestras, exposições e mesas redondas.
Futuro
Lucinda Nunes, assessora de Cultura do município, falou da importância dos recursos investidos nos projetos e do orgulho de estreitar as pontes entre a Casa da Cultura e a sociedade.
“Eles são fundamentais para a cadeia produtiva da cultura. Essas ações só coroaram ainda mais o nosso trabalho e a vontade de ver a nossa cultura mais pujante e bonita”, disse.
José Alberto Casto Nogales Vera, professor da Ufla, destacou a necessidade da população em conhecer o próprio passado. “Esse tipo de ação permite aprofundar o entendimento da nossa própria história para encontrarmos o futuro. Só assim podemos construir coisas novas”, acrescentou.