O tratamento que remove impurezas e poluentes do esgoto domésticos da a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) em Lavras não te se mostrado eficaz.
É que mostra uma pesquisa d Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada da Universidade Federal de Lavras (UFLA), feita pela estudante Marcela Emiliano Novaes Matilde (Ciências Biológicas). O estudo compõe uma investigação realizada pela Delegacia de Meio Ambiente da Polícia Civil a pedido do Ministério Público Federal.
De acordo com o estudo, foram feitas diversas análises físico-químicas para medir a presença de substâncias poluentes. Os resultados revelaram problemas em praticamente todos os pontos estudados.
“Mesmo após o processo de tratamento, a água liberada pela estação (P4) ainda apresentava níveis elevados de componentes que podem prejudicar o ambiente, como a alta demanda de oxigênio e o excesso de matéria orgânica, que podem causar a morte de peixes e outros organismos aquáticos”, avaliou o estudo.
“Esses resultados reforçam a importância de aprimorar os processos de tratamento de esgoto para garantir que a água devolvida aos rios esteja realmente limpa e segura. Somente com um monitoramento rigoroso e melhorias constantes nos tratamentos será possível evitar danos ambientais e proteger tanto a biodiversidade dos corpos d’água quanto a saúde das populações que dependem desses recursos naturais”, afirma a docente do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada Larissa Vieira.