A Universidade Federal de Lavras (UFLA) inaugurou na última segunda-feira (2/9) o Laboratório de Aromas e Sabores Vegetais, localizado na Unidade Experimental de Produção de Painéis de Madeira, no Complexo Biomat do Departamento de Ciências Florestais (DCF). O laboratório é coordenado pelo professor Lourival Marin Mendes.
A ideia para a criação do laboratório surgiu em 2019, durante uma conversa informal em Belém do Pará, às margens do rio Guamá. A discussão abordou o imenso potencial do Brasil e de seus biomas, destacando a grande diversidade vegetal capaz de revelar novos aromas e sabores para diversas aplicações, como fármacos, perfumaria, cosméticos e alimentos. No dia seguinte, a professora Lina Bufalino, da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), presenteou o professor Lourival com o livro Biodiversidade Brasileira: Sabores e Aromas (2018), que se tornou o catalisador para a criação do Laboratório na UFLA. Desde então, foi iniciada a formação da Rede Brasileira de Pesquisa e Extensão em Aromas e Sabores Vegetais (RBPEasv).
Durante a cerimônia de inauguração, o professor Lourival ressaltou a importância do novo laboratório, que possibilitará o desenvolvimento de novos produtos por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Segundo ele, o laboratório contribuirá para “elevar o nome da UFLA e atender à sociedade brasileira”.
O diretor da Escola de Ciências Agrárias (Esal), professor Moacir de Souza Dias Junior, destacou o impacto positivo do laboratório para o ensino, a pesquisa e a extensão na Universidade, agradecendo o empenho do professor Lourival e o apoio da administração.
O reitor da UFLA, professor José Soares Scolforo, também esteve presente e enfatizou a importância do laboratório na promoção da interação da Universidade com a sociedade. Ele elogiou o trabalho do professor Lourival, destacando como a Engenharia Florestal tem se tornado mais objetiva na utilização da madeira e seus derivados. Scolforo também observou que “essa é uma área importantíssima que agrega renda e possibilidades de empregos para aqueles que se formam em Engenharia Florestal. As pessoas que aqui fazem cursos, especialmente de pós-graduação, estão muito bem posicionadas no mercado de trabalho”.