Na noite do dia 1º de agosto, o Templo Escola de Umbanda Casa de Nanã e Vô Bento, em Lavras (MG), foi vítima de um episódio de intolerância e racismo religioso. Um grupo de pessoas que se identificaram como evangélicas parou em frente ao Terreiro e proferiu ofensas que configuram crime contra a liberdade religiosa, garantida pela Constituição Federal.
As agressões verbais foram registradas por câmeras de segurança e por moradores vizinhos, que prontamente alertaram a liderança religiosa. No entanto, ao chegarem ao local, os responsáveis pelo Terreiro não encontraram mais o grupo, o que impossibilitou o acionamento imediato da Polícia Militar.
Diante da gravidade da situação, no dia 4 de agosto, Pai Bruno Macedo e uma testemunha formalizaram a denúncia junto à Polícia Militar e à Polícia Civil de Lavras. Eles foram acompanhados por Rafael, coordenador do Diálogos – Observatório da Diversidade Religiosa e membro do Conselho Municipal de Políticas de Igualdade Racial (CMPIR). A ação foi orientada pela advogada Elaine Carvalho. O caso está agora sob investigação das autoridades competentes.
Intolerância religiosa é crime e deve ser enfrentada com seriedade. A liberdade de crença é um direito fundamental de todos os cidadãos.
















