A greve dos servidores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), iniciada nesta segunda-feira (15 de abril), está sem prazo para terminar. Professores e técnicos administrativos decidiram cruzar os braços para pedir reajuste salarial e outras medidas por parte do Governo Federal. Uma mesa de negociação está prevista para a próxima sexta-feira (19).
A paralisação foi decidida na última semana. Na manhã desta segunda-feira (15), conforme o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh), as faculdades de Direito, Arquitetura e da área da Saúde tiveram menor movimento. A entidade não soube dizer o percentual de adesão da greve, e a quantidade de alunos impactados. A categoria cobra por mais investimentos, além do reajuste salarial e na reestruturação da carreira.
Ainda nesta segunda-feira (15), uma reunião será realizada para definir as próximas ações da paralisação. A expectativa é de que devem ser definidos, por exemplo, quais setores da universidade não podem paralisar as atividades, por se tratarem de serviços públicos essenciais.
Na quarta-feira (17), às 16h, uma audiência pública sobre a greve será realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília. No dia seguinte, servidores da UFMG devem participar da Marcha dos Servidores Públicos Federais, na capital federal. A próxima mesa de negociação está prevista para ocorrer na próxima sexta-feira (19), ainda sem local e horário definidos.
Fonte: O Tempo