quinta-feira , 19 setembro 2024
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MG teve mais de 1 milhão de raios no atual período chuvoso

Raios em BH — Foto: Demétrio Aguiar/Cemig

De acordo com a Cemig, o atual período chuvoso, iniciado em outubro do ano passado, tem sido marcado pela grande incidência de raios em Minas Gerais. A companhia registrou mais de 1 milhão de descargas atmosféricas no Estado, sendo mais de 43 mil em Belo Horizonte e região metropolitana.

Somente na primeira quinzena de janeiro, a Cemig já registrou mais de 9.000 raios na região Central de Minas Gerais. Por conta dessa grande incidência de raios no Estado, a companhia publicou dicas que podem evitar acidentes fatais e, também, para proteção de equipamentos eletrônicos, que podem ser danificados durante tempestades.

O supervisor de Relacionamento com Clientes da Cemig, Alexandre Ribeiro de Almeida, destaca que, durante tempestades com raios, as pessoas devem procurar abrigo imediatamente. “Caso a pessoa esteja na rua, ela deve procurar um local seguro, como um estabelecimento residencial ou comercial. O mesmo vale para regiões rurais. Além disso, é importante não ficar debaixo de árvores ou de postes, que podem atrair a descarga atmosférica e, consequentemente, eletrocutar quem esteja próximo. O raio pode provocar queimaduras gravíssimas e parada cardiorrespiratória, que podem levar a pessoa à morte”, explica.

Alexandre ressalta que todos os equipamentos elétricos devem ser retirados das tomadas para evitar risco de queima. Essa atitude preventiva também contribui para a segurança das pessoas. “A rede elétrica da Cemig possui para-raios ao longo de sua extensão, que são dispositivos de proteção contra elevações bruscas das tensões. Porém, durante as chuvas, o raio, ao cair próximo às residências, pode causar grandes sobretensões nas redes elétricas internas das residências, comércios ou indústrias, que também precisam possuir seus próprios dispositivos de proteção contra essas variações elevadas provocadas pelas descargas atmosféricas”, alerta o especialista da Cemig.

Desta forma, sobretensões podem atingir aparelhos elétricos destas instalações ou os moradores que estiverem em contato com estas unidades, provocando o defeito no equipamento e o choque ou queimadura na pessoa. “Por este motivo, sempre que possível, a recomendação é retirar os equipamentos eletroeletrônicos das tomadas em caso de chuvas com descargas atmosféricas, para evitar acidentes”, completa.

Ainda conforme o especialista da Cemig, o telefone celular só deve ser utilizado caso o carregador de bateria do aparelho não esteja plugado na tomada. Essa recomendação vale para qualquer situação, independentemente se for dia de chuva ou de sol.

Ocorrências comuns

Uma das principais ocorrências durante tempestades intensas é o fio partido, principalmente quando há queda de árvores sobre a rede elétrica, ou quando objetos são lançados em direção aos cabos, em função da força dos ventos, provocando seu rompimento. Caso as pessoas se deparem com um fio partido, elas não podem se aproximar ou tocar no cabeamento e, se possível, não devem permitir que outras pessoas se aproximem também.

A recomendação é telefonar imediatamente para o Fale com a Cemig, no telefone 116, que funciona 24 horas por dia. Se uma árvore cair na frente de sua residência, nunca tente retirá-la ou cortá-la. Chame o Corpo de Bombeiros para retirar esta árvore. Em muitos casos, no meio da árvore caída, pode existir um cabo partido da rede elétrica que pode estar energizado e escondido no meio dos galhos e, ao tentar retirar a árvore, a pessoa pode sofrer um choque elétrico de até 13.800 volts, com risco de morte ou graves queimaduras.

Zona rural

Durante tempestades com raios em áreas rurais, o ideal é que as pessoas busquem um abrigo que não seja embaixo de árvores ou postes, que podem atrair descargas atmosféricas devido à sua altura e, como consequência, eletrocutar as pessoas que estejam próximas.

“Durante as chuvas, os raios podem cair nas proximidades das cercas ou atingir diretamente uma pessoa. Por isso, é fundamental que se busque um abrigo seguro na incidência do fenômeno. Caso não seja possível conseguir um abrigo, é importante ficar longe de pontos altos, que podem atrair os raios. O mais importante é não sermos um dos pontos mais altos em locais descampados. Se uma pessoa estiver no alto de uma montanha desprotegido, por exemplo, a orientação é ficar deitado para não correr o risco de sofrer uma descarga atmosférica”, alerta Alexandre Ribeiro.

Em casos de locais que possuem criação de animais, como gado e cavalo, o proprietário deve avaliar a instalação de aterramentos nas cercas, para facilitar o escoamento da corrente elétrica para o solo. Além disso, explica o especialista, “é importante interromper a cerca de alguns em alguns metros, a depender da sua extensão, para diminuir a possibilidade da descarga ‘caminhar’ por grandes distâncias por meio dos componentes metálicos e sempre conectar essa cerca a uma haste fincada no solo”, detalha.  (Com informações da Agência Minas)

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