terça-feira , 12 novembro 2024
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Dia das Crianças: 89% dos mineiros vão deixar as compras para a última hora, aponta pesquisa

O Dia das Crianças desse ano vai levar às compras 75,6% dos mineiros. Mas, desse montante, 89% vão deixar as compras para a última hora, conforme aponta pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG).

“Com o velho hábito do brasileiro de deixar tudo para a última hora, os próximos dias prometem ser de lojas cheias”, afirma o economista da FCDL-MG, Vinícius Carlos Silva.

Segundo Silva, a despeito de concentrar as vendas em um público específico, o Dia das Crianças é uma excelente ocasião para o varejista lançar mão de boas estratégias de vendas.

“Os comerciantes poderão colocar à venda os melhores produtos, com o objetivo de aumentar seu faturamento e, ao mesmo tempo, testar quais estratégias funcionarão melhor para a Black Friday e o Natal”, analisa.

Ainda de acordo com o levantamento, como é de se esperar, os brinquedos figuram em primeiro lugar na preferência dos presentes, com 53,6%, seguido por vestuário (21,6%) e calçados (8,2%). O tíquete médio vai girar em torno de R$ 132, um crescimento de 10% em relação a 2023.

“Normalmente, brinquedos, roupas e calçados se adequam mais facilmente ao orçamento das famílias, pois são itens com uma faixa variada de preços. Quanto ao valor maior do tíquete médio, ele está atrelado à inflação, que ainda segue em patamar elevado”, explica o economista da FCDL-MG.

Compras serão com cartão de crédito e em lojas físicas

De acordo com a pesquisa, as formas de pagamento mais utilizadas pelos consumidores serão: cartão de crédito (64,6%), pix (20,0%), cartão de débito (7,7%) e dinheiro (7,7%).

Dentre os locais onde serão feitas as compras, 66,7% dos entrevistados preferem as lojas físicas, 17,5% as lojas virtuais e 15,9% ambas as opções.

Preços estão mais altos

A pesquisa apontou também que 84,6% dos mineiros acham que os preços dos produtos estão aumentando. Já 13,8% informaram que os preços continuam os mesmos e apenas 1,5% acreditam que estão mais baixos.

“O que fica evidente para os consumidores é que a inflação está corroendo o poder de compra. Por isso, os mineiros seguem cautelosos com relação ao cenário econômico”, finaliza Vinícius Silva.

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