domingo , 24 novembro 2024
Lar Sem categoria Expresso Gardenia afirma que só consegue pagar funcionários se vender linhas
Sem categoria

Expresso Gardenia afirma que só consegue pagar funcionários se vender linhas

Expresso Gardenia afirma que só consegue pagar funcionários se vender linhas; entenda impasse — Foto: Reprodução EPTV.

A Expresso Gardenia pediu novamente autorização para vender linhas da viação. O assunto foi tratado em uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho. A empresa informou que só conseguirá pagar os funcionários caso a venda seja possível. Pelo menos 200 trabalhadores foram demitidos desde que contratos da empresa foram suspensos.

O encontro aconteceu na tarde de segunda-feira (12), em Belo Horizonte (MG), mas os posicionamentos só foram revelados à imprensa na tarde de terça (13).

Além da venda de linhas da Expresso Gardenia esteve na pauta também o pagamento de quitações trabalhistas tanto de trabalhadores que já foram demitidos, quanto daqueles que continuam empregados na Gardenia.

Representantes dos trabalhadores e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), além o juiz responsável pela recuperação judicial da empresa e representante do Ministério do Trabalho estiveram presentes.

Segundo a empresa, a venda das linhas é a única forma para a quitação das dívidas com os trabalhadores.

Em nota, a Seinfra pontuou que se colocou à disposição para analisar, “de forma célere e assertiva”, qualquer manifestação da gardênia que proporcione solução operacional “segura e eficientes” para os usuários.

A EPTV, afiliada TV Globo, entrou em contato com a Superintendência Regional do Trabalho. A reportagem será atualizada quando houver retorno.

Linhas suspensas

A companhia de viação atende 107 municípios na região, transportando quase 2 milhões de passageiros por ano.

Em maio, a empresa deixou de operar linhas após diversas fiscalizações da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).

Entre demissões e manifestações de funcionários, a viação estimou um prejuízo de R$ 4,5 milhões — valor que poderia aumentar para R$ 6 milhões, segundo a empresa, caso as linhas não fossem retomadas. Mais de 200 trabalhadores foram demitidos; número que poderia aumentar para 400.

No início de julho, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais derrubou uma liminar da Vara Empresarial e manteve a decisão da Secretaria de Infraestrutura do Estado, a Seinfra, de suspender as linhas da Gardenia por 90 dias.

Em nota, a Seinfra pontuou que se colocou à disposição para analisar, “de forma célere e assertiva”, qualquer manifestação da gardênia que proporcione solução operacional “segura e eficientes” para os usuários.

A EPTV, afiliada TV Globo, entrou em contato com a Superintendência Regional do Trabalho. A reportagem será atualizada quando houver retorno.

Linhas suspensas

A companhia de viação atende 107 municípios na região, transportando quase 2 milhões de passageiros por ano.

Em maio, a empresa deixou de operar linhas após diversas fiscalizações da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).

Entre demissões e manifestações de funcionários, a viação estimou um prejuízo de R$ 4,5 milhões — valor que poderia aumentar para R$ 6 milhões, segundo a empresa, caso as linhas não fossem retomadas. Mais de 200 trabalhadores foram demitidos; número que poderia aumentar para 400.

No início de julho, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais derrubou uma liminar da Vara Empresarial e manteve a decisão da Secretaria de Infraestrutura do Estado, a Seinfra, de suspender as linhas da Gardenia por 90 dias.

Em nota, a Gardenia disse que todas essas dificuldades eram causadas pela suspensão de todos os contratos celebrados com o Governo de Minas. Nessa nota, a empresa fez um apelo ao governo para que determinasse a retomada ao menos parcial dos serviços, para que a empresa voltasse a ter receita para o cumprimento dessas obrigações trabalhistas.

No fim de julho, a Expresso Gardenia afirmou ao Ministério do Trabalho que só deveria pagar os direitos dos funcionários demitidos pela empresa se pedidos feitos à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) forem atendidos.

A empresa tinha até o dia 30 de julho para apresentar uma proposta de pagamento dos funcionários que foram demitidos e chegou a pedir à Seinfra um pedido de alienação e transferência de parte dos contratos.

Fonte: G1

Artigos Recentes

Categorias

Artigos relacionados

Acidente com caminhão próximo ao trevo de Lavras interdita BR 381

Um acidente com um caminhão foi registrado na tarde desta terça-feira (12)...

Ufla oferece curso gratuito para capacitar pesquisadores na escrita de projetos utilizando IA

A Diretoria de Inovação Tecnológica da Universidade Federal de Lavras (Dintec/UFLA) ofertará...

Proposta sobre fim da jornada de trabalho 6×1 movimenta redes sociais neste domingo (10)

O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um...

Apagão atingiu centro de Lavras nesta sexta-feira (8)

Lojas comerciais e residenciais ficaram sem luz na tarde desta sexta-feira (8)...