sábado , 23 novembro 2024
Lar Cultura Minha primeira tatoo
Cultura

Minha primeira tatoo

Por Marco Bissoli

No próximo mês de dezembro, eu completarei 50 primaveras. As comemorações começaram a todo vapor.

Mandei um Robert Smith no antebraço. Sem dó, nem piedade. A primeira tatuagem a gente nunca esquece. Dolorida, tensa. Intrasferível.

O artista inglês, fã de cerveja e futebol, autor de algumas das canções mais alegres e sombrias do rock, mora no lado esquerdo do meu peito desde a adolescência.

A tatoo continua a inspirar, adornar e singularizar o humano. Resistência, personalidade e afirmação diante da caretice do mundo. Do it yourself, baby!

Não há idade para se fazer uma. Quem tem parece faz parte de uma tribo de infinitas linhagens.  Eis uma classe unida pra cacete!

Ela dá mais vontade de nadar. Nadar contra a corrente hoje e sempre.

Nesse momento pretendo carregar menos bagagens nessa parte da jornada. Ficar mais leve, mais simples. Pouca coisa me interessa. Quero o essencial. O que dá sentido. O resto é bijuteria barata.

A primeira tatoo é fundamental para isso.

Artigos Recentes

Categorias

Artigos relacionados

Estudantes do programa EJA lançam coletânea de poesia

Um grupo de estudantes do programa Educação de Jovens e Adultos (EJA)...

Lavagem do Cruzeiro celebrará herança afro em Lavras no domingo (24)

O Cruzeiro da Pedreira será cenário de uma tradição da cultura negra...

Morre Edgard Brito, aos 50 anos, tecladista da banda Tuatha de Danann

Faleceu nesta quarta-feira (14), aos 50 anos, o músico varginhense Edgard Correa...

Show de Binho Sebá nesta quinta-feira (14) abrirá eventos do Novembro Negro

O cantor e compositor Binho Sebá fará o show de lançamento do...