Desde essa segunda-feira (1º ), a vacinação contra a Covid para crianças de seis meses a menores de cinco anos será integrada ao Calendário Nacional de Vacinação. O mesmo se aplicará aos demais públicos do grupo prioritário. Recomenda-se a administração da primeira dose aos seis meses, a segunda aos sete meses e a terceira aos nove meses.
No que diz respeito às vacinas Pfizer, o Ministério da Saúde especifica o uso da Pfizer pediátrica de tampa vinho para crianças de 5 a 11 anos, enquanto a vacina Pfizer bivalente de tampa cinza será destinada a partir dos 12 anos. Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), destaca a disponibilidade da vacina Pfizer baby no estoque, mas sugere a preferência pela vacina monovalente da Pfizer atualizada para a variante XBB. 1.5, aprovada pela Anvisa.
Kfouri ressalta a importância de adquirir as vacinas pediátricas já na formulação monovalente XBB, visando aprimorar a cobertura vacinal. Ele observa que, mesmo com vacinas compradas e não utilizadas, a baixa cobertura vacinal é um desafio. A vacina pode ser administrada junto às demais do calendário infantil, sem contraindicações, com a orientação de adiar a vacinação em caso de doença febril aguda.
Quanto às crianças de seis meses a menores de cinco anos, não vacinadas ou com doses em atraso, poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado. Crianças já imunizadas com três doses contra a Covid não necessitam de nova vacinação.
Para os demais públicos do grupo prioritário, incluindo idosos, imunocomprometidos e gestantes, o Ministério da Saúde indica a vacina Pfizer bivalente (tampa cinza), com a possibilidade de atualizações conforme aprovações regulatórias de novas vacinas.